No meu curso de ator
há de haver sempre o vinho
e o amor,
Pois onde eles habitam
dispensam o pão sobre a cama.
Sobre o tablado os imitam:
Não há madeira de lei,
há lei da lama.
Em vosso lar, amor, uma última ceia,
Sem pão e vinho
Apenas um falso adeus,
Beijozinho,
na orelha.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Extertor ( Respiro número 1)
Olhar para os nossos olhos
e não nos ver mais o mesmo,
Respiro, expiro, inspiro, piro,
para suportar o desprezo.
Prezo, não rezo.
Por nosso destino,
berro!
ÉÉÉrro pelo inconstante caminho
de nadar no vazio,
e esperar dos olhos
um beijinho.
e não nos ver mais o mesmo,
Respiro, expiro, inspiro, piro,
para suportar o desprezo.
Prezo, não rezo.
Por nosso destino,
berro!
ÉÉÉrro pelo inconstante caminho
de nadar no vazio,
e esperar dos olhos
um beijinho.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Compasso de Espera
De noite o peito aperta
solta um suspiro
em linha negra e reta.
De dia o peito acorda
aspira e recorda
de toda nossa hora.
Na aurora o seio me alimenta
do amor que em nós
se sustenta.
No crepúsculo da estrada eu erro
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
solta um suspiro
em linha negra e reta.
De dia o peito acorda
aspira e recorda
de toda nossa hora.
Na aurora o seio me alimenta
do amor que em nós
se sustenta.
No crepúsculo da estrada eu erro
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
te espero
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