Sentei-me a beira do ser
e o vi
jogado no abismo.
Saltei para verter
sobre o ar
o vinho e todo ceticismo.
Rezei para ter
para ti
um desbotado sorriso.
Despenquei da beirada para ver
despejado sobre meu lar
toda dança do teu lirismo.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
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